terça-feira, 5 de setembro de 2017

Setembro Verde

O mês de setembro é marcado pela campanha do setembro verde, que destaca a importância para uma campanha de incentivo a doação de órgãos. É o Setembro Verde, que pretende conscientizar as pessoas sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto. O mês é escolhido em alusão ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado em 27 de setembro.

Em todo o país, a Semana de Incentivo à Doação de Órgãos é comemorada na última semana de setembro, por iniciativa da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Ministério da Saúde e secretarias estaduais de Saúde, com o principal objetivo de divulgar informações sobre doação e transplante de órgãos e, desse modo, sensibilizar a população para a importância da doação.
Na Bahia, durante o “Setembro Verde”, iniciativa da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio da coordenação do Sistema Estadual de Transplantes, e com a parceria do HGRS, comemora-se um crescimento em torno de 14% no número de doações de córneas e de 5,88% de múltiplos órgãos durante o primeiro semestre (janeiro a julho) desse ano, em comparação ao ano passado. Com isso, foi possível aumentar o número de transplantes de córneas em 15,49%; de fígado em 55,5%, de rim cadáver em 48,14%. O número de transplante de rim com doador vivo também apresentou aumento de 20% e o de medula óssea registrou um crescimento de 10,94%.

As atividades do “Setembro Verde” prosseguem com a abordagem do da temática da Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes todas as terças-feiras do mês, das 7h30 às 8h30 nas sessões clínicas do HGRS. Entre os dias 19 a 28, no Shopping da Bahia, haverá a exposição fotográfica de pacientes transplantados “Diga sim à vida”. No dia 13, acontece apresentação musical no HGRS e no Hospital do Subúrbio, com sensibilização para a doação de órgãos.
No dia 15, de 8 às 17 horas, será promovido um seminário sobre o processo doação/ transplantes para profissionais do Hospital Geral do Estado (HGE), e entre os dias 20 e 22, Curso de Capacitação de Coordenadores de Comissões Intra Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTTs), no HGRS. No primeiro dia do seminário (20), de 14 às 17 horas, haverá uma discussão aberta ao público, sobre o tema Doação de Órgãos e Religião. Além disso, as CIHDOTT´s e as Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) da capital e do interior do estado irão realizar ações de sensibilização para a importância da doação de órgãos e tecidos em suas respectivas unidades hospitalares.
Para a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Rita de Cássia Pedrosa, os investimentos que estão sendo feitos pelo Governo do Estado nessa área, têm se revertido em resultados “muito benéficos para a população que precisa de um transplante”.

























Seja um doador
Para ser um doador, o principal é informar o desejo à família porque, após o diagnóstico de morte encefálica, ela é consultada e orientada sobre este processo. 
A morte encefálica, mais conhecida como morte cerebral, representa a perda irreversível das funções vitais que mantêm a vida, como a perda da consciência e da capacidade de respirar; o que significa que o indivíduo está morto. O coração permanece batendo por pouco tempo e é neste período que os órgãos podem ser utilizados para transplante.
Quando o doador é uma pessoa falecida, podem ser retirados para transplante duas córneas, dois rins, dois pulmões, fígado, coração, pâncreas, intestino, pele, ossos e tendões. Ou seja, um único doador pode salvar muitas vidas.
Também é possível ser doador em vida, sem comprometer a saúde. Nesses casos, é possível doar tecidos, rim e medula óssea. Ocasionalmente, também é possível doar parte do fígado ou do pulmão.
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes no mundo. Em 2016, mais de 90% dos processos realizados no país foram financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), onde os pacientes possuem assistência integral, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.


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